Dentre os alunos da sua turma, quem você escolheria para liderar:
  1. um piquenique: Jonh, Dom de liderança
  2. uma festa dançante: Jan Victor, Porque le sabe dançar
  3. um ato religioso: Iury, Tem o dom da palavra
  4. um grupo de estudo: Matheus, inteligente e sabiu
  5. uma greve estudantil: Nicholas, Tem o orgulho no peito
  6. uma campanha para arrecadação de alimentos: Dalila Viana, tem um espírito umilde
  7. um mutirão para construção de uma casa: Mirna, tem um impolso forte
  8. uma gincana: Thiago, pois é participativo
  9. um aniversário surpresa: Thainar, adora vazer todo tipo de supresa
  10. um grupo de dança: Thamires, pois sabe todos os tipos de dança
  11. uma bagunça: Felipe, não fica quieto na sala de aula

Família Ideal

O que seria uma família ideal? Uma família onde não há discussões? Uma família onde os pais não se separam? Acho que isso não existe, nem será assim no futuro... Os filhos sempre irão discutir com os irmãos (brigas), ou até mesmo com os próprios pais (desrespeitos, incompreenções). E se for um filho único ele pode até ser um filho responsável, mas nunca será o "filho perfeito", que os pais desejam!
Os pais sempre querem mais de nós, nunca estão satisfeitos. Deve ser por isso que na maioria das vezes há tanta revolta em um de seus filhos, é como se ele se sentisse a ovelha negra da família.

Mas e o esteriótipo de família perfeita, estável, existe? Existe em algumas casas, não por serem assim, mas sim por quererem um rótulo, para mostrar os amigos, colegas de trabalho ou até mesmo desconhecidos. E na maioria dos casos essas "famílias" são as que os filhos têm mais problemas, e os pais não enxergam, pois estão preocupados demais com trabalho, e os seus "empregados" (babás, professores etc.) é que na verdade são a "mãe" e o "pai"!

O rótulo “Família Ideal”, portanto não existe, existem famílias que se entendam, que se amam, não criando rótulos para desconhecidos, mas sim pais presentes na vida dos filhos, na educação, lazer e nos problemas, e amando-os sempre -- independente dos erros -, deles serem bons ou não na escola, deles serem ou não responsáveis, sendo ou não os filhos perfeitos. Mas sim os considerando seu filho.




ANGLICANISMO

Nasceu de um movimento de idéias, não do estadismo religioso de Henrique VIII, cujos episódios do cotidiano conjugal incitaram um sério desentendimento com o papado. Religião oficial da Grã Bretanha. Apesar de influenciado pela Reforma e pelo Humanismo, o anglicanismo foi instituído na Inglaterra principalmente por razões de Estado e marcara a ruptura, em 1534, do rei Henrique VIII com o clero cristão. Henrique VIII teve como pretexto para essa dissociação a recusa do Papa Clemente VII. Este, pra variar, não concedera o divórcio ao soberano-mor inglês, que, por ironia, instituiu-se caudilho supremo da Igreja, separando o templo romano do católico, do qual lhe confiscou alguns bens. A cisão de Henrique VIII com o prelado romano acabou por favorecer o debuxo luterano cuja influência se concretizara através do Book of Common Prayer. Este livro, mais tarde, isentou- se das influições calvinistas. Foi quando facções pró-católicas e pró-protestantes alternaram-se no domínio da sé, gerando, com isso, conflitos que culminaram na Guerra Civil (1642) e na execução do arcebispo William Laud e do Rei Carlos I, que professavam cultos cristãos. Na verdade, a Reforma Anglicana apareceu na História como uma via, como um canal intermediário entre o catolicismo, que conservava determinadas graduações e mesclava diversas formas de liturgia, e o protestantismo, criado por Lutero, cujos princípios doutrinais se mantém fixos até hoje. Com esta dupla ambigüidade de valores o Anglicanismo se sustenta e tenta aproximar alcatoriamente as clerezias. Relatos históricos dão conta que a Revolução Gloriosa (1688) estabelecera o predomínio da facção pró-protestante sobre as posições pró-católicas – mas sem se atrelar diretamente ao catolicismo – e perduram até o século XIX. No decorrer da História, o anglicanismo desdobrou-se em inúmeros motins. Aí, um tal de John Wesley fundou (1738) a Igreja Metodista, e, a seguir, com o perdão da redundância, foram fundadas outras secções de Igrejas, como, por exemplo, a Episcopal americana. A oposição ao evangelismo de John Wesley levou a sua instituição (1791), a se desunir do clero romano ortodoxo. A catolização das capelas britânicas exacerbou a antipatia dos bispos e dos puritanos, e a crença religiosa foi um dos fatores cruciais de conflagrações no século XVII. Apesar do anglicanismo ser banido durante anos do Protetorado e da Commonwealth, a República Inglesa (1649), ele tornou a vigorar com a Restauração (1660). O Código de Clarendon e os Atos de Teste levaram as basílicas inglesas a um rompimento entre o Anglicanismo institucionalizado e os não-conformistas. As causas do Rei Jaime II tiveram ínclita relevância em insurreições. O Ato de Tolerância garantia uma condescendência limitada aos não-conformistas, a despeito destes se recusarem a jurar compromissos ao episcopado. Isso fez com que Guilherme III fosse despojado das suas funções. E a emancipação católica se dera, mas somente (1829). O século XVIII testemunhou disputas entre os High Anglicans, que escoravam o conservadorismo de Laud, e os Low Anglicans, ou latitudinários, que davam menos importância às formas dos ritos. Outra coisa: a formulação dos preceitos anglicanos data do reinado de Elizabeth I. O Segundo Livro de Oração Comum do reinado de Eduardo VI foi revisado e modificado (1559) e sua adoção se tornou obrigatória pelo Ato da Uniformidade. Os Trinta e Nove Artigos (1563) foram debatidos na Convocação, a mais elevada tertúlia da Igreja, como uma declaração de fé e prática. O objetivo era instituir uma clerezia episcopal nacional. Essa clerezia teria como morubixaba o monarca - uma espécie de governante. As pessoas que se recusassem a participar dos serviços eram multadas. Os puritanos, por exemplo, ficaram descontentes com as normas pré-estabelecidas e a Rainha se opôs aos seus tentâmens de alterar o clero anglicano. Não logrou êxito neste desígnio. Dentro do próprio anglicanismo britânico existem duas correntes, a saber: a dos modernistas, que defendem a vulgocracia e o subjetivismo religioso, e a dos não-conformistas, que se opõem aos ideários anglicanos de fusão entre Estado e Fé. O Anglicanismo contava com mais de 3 milhões (1970) de adeptos na Grã Bretanha. E capelas anglicanas se espalhavam pelo Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Austrália, etc. Essa religião chegou ao Brasil no início do século (1810) e na segunda metade do século passado (em 1970) contava com aproximadamente 2 mil membros, distribuídos em 12 sés.




LUTERANISMO

Teólogo e reformador alemão, natural em Eisleben, Saxônia-Turíngia, principal líder da Reforma, movimento religioso que, nas primeiras décadas do século XVI, levou à criação do protestantismo, baseado na idéia de que o perdão divino é um dom a ser aceito e não um prêmio a ser conquistado. Filho de um mineiro que chegou a conselheiro na pequena cidade de Mansfeld, cresceu num ambiente religioso e de disciplina rigorosa e, depois de estudar em Magdeburgo e Eisenach, graduou-se na Universidade de Erfurt (1501-1505), onde estudou artes, lógica, retórica, física e filosofia e especializou-se em matemática, metafísica e ética. Decidiu então seguir a vida religiosa e entrou para o mosteiro dos eremitas agostinianos de Erfurt (1505), ordenando-se sacerdote (1507) e tornando-se teólogo. Prosseguiu sua formação na Universidade de Wittenberg e recebeu a proteção do vigário-geral dos agostinianos da Alemanha, Johann von Staupitz, que o enviou a Roma (1510), para tratar de assuntos da ordem. Sentindo-se chocado com a frivolidade da cúria romana e depois de doutorar-se em teologia, em Wittenberg (1512), deu início às suas idéias de reformas. Publicou 95 proposições relativas à doutrina católica e aos abusos cometidos na sua pregação, denunciando as deformações da vida eclesiástica e a mercantilização das indulgências, submetendo-as ao debate público (1517), iniciando sua ruptura com a hierarquia católica. Acusado de herege, foi apoiado por setores da nobreza e passou a trabalhar com seu mais famoso colaborador Philipp Melanchthon (1518). No encontro com um enviado do papa em Augsburgo, promovido pelo príncipe eleitor Frederico III, negou-se a se retratar e a aceitar a autoridade divina do papa. Redigiu, então, e apresentou os três célebres tratados que estabeleceram a base do luteranismo e o início da Reforma (1520): An den christlichen Adel deutscher Nation (A nobreza cristã da nação alemã), Von der Freiheit eines Christenmenschen (Da liberdade de um cristão) e De captivitate Babylonica ecclesiae praeludium (Da servidão babilônica da Igreja), este escrito em latim e dirigido a clérigos e intelectuais. Carlos V, rei da Espanha e imperador da Alemanha, na tentativa de controlar a controvérsia e evitar as revoltas entre os príncipes alemães do seu Império, convocou-o para se apresentar e defender suas idéias, numa assembléia, a dieta, na cidade de Worms, mas ele recusou-se novamente a se retratar perante a famosa Dieta de Worms, ante a presença de todos aqueles príncipes, reafirmando suas posições. Para não ser preso refugiou-se no Castelo de Wartburg, sob a proteção de um nobre que tentava libertar seus domínios do poder político da Igreja e do Imperador católico Carlos V. Excomungado (1521) pelo papa Leão X e apoiado por setores da nobreza, passou a traduzir para o alemão o Novo Testamento, dando base a Doutrina Luterana. Rejeitando o celibato, abandonou o hábito de monge e casou-se com a ex-freira Catarina von Bora (1525). Na segunda Dieta de Speyer (1529), aprovou-se um decreto que aumentava a pressão dos estados católicos contra o reformador e seus seguidores. O protesto contra essa situação criou a denominação protestantes e de protestantismo os demais movimentos reformadores que se espalharam por toda a Europa nos anos seguintes, como o do suíço Huldrych Zwingli, a quem se opôs principalmente quanto ao tema dos sacramentos (1529). Baseado nos seus escritos Kleiner Katechismus e Grosser Katechismus (1529), Melanchthon escreveu Augsburger Konfession (1530), a primeira declaração de fé do luteranismo sob as graças de seu mestre. Antes de se retirar para reassumir sua cátedra em Wittenberg (1531-1545), passou a direção do movimento reformador a Melanchthon. Concluiu a tradução completa da Bíblia (1534), que, juntamente com suas coleções de hinos e salmos, desempenhou papel fundamental na fixação da língua alemã e morreu em sua cidade natal. Os pontos básicos da nova doutrina eram:
a) a justificação de Deus só pela fé;
b) o acesso ao sacerdócio para todos os fiéis;
c) a negação do valor dos sacramentos, exceto o batismo e a eucaristia como simbolismo da ceia;
d) a condenação ao culto dos santos e o valor da missa;
e) desconsideração da autoridade papal e a hierarquia da Igreja;
f) a negação de que o homem seja livre para praticar o bem e o mal;
g) a abolição da hierarquia e do celibato;
h) a instituição os pastores como ministros das igrejas;
h) o acesso mulheres ao ministério.
Além destas João Calvino acrescentou a doutrina da predestinação dos fiéis, a diferença essencial e incontornável entre os luteranos e os calvinistas. O apoio de diferentes setores da nobreza e camponeses fez o protestantismo difundiu-se rapidamente na Alemanha, provocando uma série de conflitos com os católicos e com Carlos V. Essa instabilidade de costumes religiosos fez surgir muitas seitas e grupos místicos, especialmente em Waldshut, Nuremberg, Suábia, Silésia, Leiden e Münster. Entre os movimentos rebeldes contra a autoridade papal que mais se destacaram foram a dos Cavalheiros, promovida por pequenos nobres que, cobiçando territórios e bens pertencentes à Igreja, tentavam apossar-se deles, e a dos Camponeses. Para não perder o apoio dos nobres, o líder reformista condenou ao extermínio os Camponeses, que sofreram mais de cem mil baixas, promovidas pelos Cavalheiros.






CALVINISMO

João Calvino exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma Protestante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a escrever os "Institutos da religião Cristã" em 1534 (publicado em 1536). Esta obra, que foi revista várias vezes ao longo da sua vida, em conjunto com a sua obra pastoral e uma colecção massiva de comentários sobre a Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de João Calvino no protestantismo.

Calvino apoiou-se a frase de Paulo: "pela fé sereis salvos", esta frase de epístola de Paulo aos Romanos foi interpretada por Martinho Lutero ou simplesmente Lutero como pela fé sereis salvos. As duas frases, possuem a mesma coisa, ou seja, não muda o sentido.

Para Bernardye Cotitretw, biógrafo de Calvino, "o calvinismo é o legado de Calvino e torna-se uma forma de disciplina, de ascese, que não raramente é levada ao extremo da teimosia". O Calvinista é pois no extremo um profundo conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação individual com a moral cristã. O Calvinismo é também o resultado de uma evolução independente das idéias protestantes no espaço europeu de língua francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "Calvinismo" foi aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano Joachim Westphal, de Hamburgo.

O Calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja CatólicaAugsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de Calvinismo. romana. Neste sentido, o Calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a confissão luterana de

Uma vez que tem múltiplos fundadores, o nome "Calvinismo" induz ligeiramente ao equívoco, ao pressupor que todas as doutrinas das igrejas calvinistas se revejam nos escritos de João Calvino.

O nome aplica-se geralmente às doutrinas protestantes, que não são luteranas, e que têm uma base comum nos conceitos calvinistas, sendo normalmente ligadas a igrejas nacionais de países protestantes, conhecidas como igrejas reformadas, ou a movimentos minoritários de reforma protestante.

Nos Países Baixos, os calvinistas estabeleceram a Igreja Reformada Neerlandesa. Na Escócia, através da zelosa liderança do ex-sacerdote católico John Knox, a Igreja Presbiteriana da Escócia foi estabelecida segundo os princípios calvinistas. Na Inglaterra, o calvinismo também desempenhou um papel na Reforma, e, de lá, seguiu com os puritanos para a América do Norte. Na França, os calvinistas, chamados de Huguenotes, foram perseguidos, combatidos e muitas vezes obrigados ao exílio. Em Portugal, na Espanha ou na Itália, estas doutrinas tiveram pouca divulgação e foram ativamente combatidas pelas forças da Contra-Reforma, com a ação dos Jesuítas e da Inquisição.

O sistema teológico e as práticas da igreja, da família ou na vida política, todas elas algo ambiguamente chamadas de "Calvinismo", são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na "soberania de Deus".

O Calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual, quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra. De acordo com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus, que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem excepção, e que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de cavar a terra como na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a sua vida é um culto a Deus.

De acordo com o princípio da Predestinação, por causa de seus pecados,o homem perdeu as regalias que possuía e distanciou-se de Deus. O homem é considerado "morto" para as coisas de Deus e é dominado por uma indisposição para servir a Deus.

Só havia, então, uma maneira de resolver esse problema: o próprio Deus reatando os laços. Deus então, segundo a doutrina da predestinação, escolheu alguns dos seres humanos caídos para salvar da pecaminosidade e restaurar para a comunhão com ele. Deus teria tomado esta decisão antes da criação do Universo. Mas é claro que não é por causa de quaisquer boas ações que eles foram escolhidos: "porque pela graça sois salvos,mediante a fé, e isso não vem de vós;é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie".(Efésios 2:8,9) Os cinco pontos do calvinismo (conhecidos pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês) são doutrinas básicas sobre a salvação, definidas pelo Sínodo de Dort.

São eles:

  • Depravação total do homem;
  • Eleição incondicional;
  • Expiação limitada;
  • Vocação eficaz (ou Graça Irresistível);
  • Perseverança dos santos.


O Calvinismo também defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo o Batismo infantil. Calvino na sua principal obra, as Institutas diz: "Eis aqui por que Satanás se esforça tanto em privar nossas criaturas dos benefícios do batismo; Sua finalidade é que se esquecermos de testificar que o Senhor tem ordenado para confirmar as graças que ele quer nos conceder pouco a pouco vamos nos esquecendo das promessas que nos fez a respeito disto. De onde não só nasceria uma ímpia ingratidão para com a misericórdia de Deus, mas também a negligência de ensinarmos nossos filhos no temor do Senhor, e na disciplina da Lei e no conhecimento do Evangelho. Porque não é pequeno estimulo sabermos que educá-los na verdadeira piedade e obediência a Deus. E saber que desde seu nascimento foram recebidos no Senhor e em seu povo, fazendo-os membros de sua igreja." (CALVINO, 1999, p. 1069.) O calvinismo deveria ser austero e disciplinado, ou seja: As pessoas não tinham direito a excessos de luxo, e conforto, sem esbanjamento matriana.

Interpretação Sociológica

Sociólogos como Max Weber e Ernest Gellner analisaram a teoria e as conseqüências práticas desta doutrina e chegaram à conclusão de que os resultados são paradoxais. Em parte explicam o precoce desenvolvimento do capitalismo nos países onde o Calvinismo foi popular (Holanda, Escócia e EUA, sobretudo).

O Calvinista acredita que Deus escolheu um grupo de pessoas e que as restantes vão para o Inferno. Conseqüentemente, a pergunta que qualquer Calvinista se faz é: "Estarei eu entre os escolhidos?".

Como é que um Calvinista sabe se está entre os escolhidos ou não? Teoricamente, não é ele que o determina. A decisão está tomada. Foi tomada por Deus. Como é que eu sei se fui escolhido ou não? Resposta: Deus me atraiu e eu cri na sua palavra. Ela é que me diz: "Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus a saber os que creem em seu nome". Pela graça sois salvos, isto não vem de vós é dom de Deus para que ninguém se vanglorie.

Sendo um bom cristão, trabalhando muito, seguindo sempre todos os princípios bíblicos, o Calvinista prova a si mesmo que foi um escolhido, pelo seu sucesso como cristão. Não é a sua própria ação, mas de Deus, pois se Deus trabalha por ele, ele conclui que foi um dos eleitos.

Sendo assim, historicamente, para muitos Calvinistas, o sucesso no trabalho e a conseqüente riqueza poderá ser um dos sinais de que está entre os escolhidos de Deus. Os Holandeses, os Escoceses e os Americanos ganharam, então, a fama de serem sovinas, pouco generosos, interessados apenas no dinheiro. Estas características são na vida moderna quase um dado adquirido em qualquer cultura, mas nos tempos da Reforma Protestante, o Calvinismo terá instituído uma nova e revolucionária forma de relação com a riqueza. Ver Ernest Gellner para mais detalhes..

Ocorre que o uso dos ideais calvinistas para o alavancar da sociedade capitalista é equivocadamente relacionado a ideais capitalistas intrínsecos ao calvinismo. Calvino em sua obra afirma que a riqueza não tem razão de ser se não para ajudar aos que necessitam, e critica a avareza ao dizer que o fruto do trabalho só é digno se útil ao próximo:

"Da mão de Deus tens tu o que possuis. Tu, porém, deverias usar de humanidade para com aqueles que padecem necessidades. És rico? Isso não é para teu bel prazer. Deve a caridade faltar por isso? Deve ela diminuir? Não está ela acima de todas as questões do mundo? Não é ela o vínculo da perfeição?" Sermao CXLI sobre Dt 24.19-22. OPERA CALVINI, tomo XXVIII, p. 204

"Condena o Profeta a estes ladrões e assaltantes que lhe parecia deterem o poder de oprimir a gente pobre e o pequeno trabalhador, uma vez que eram eles que tinham grande abundância de trigo e grãos; ... é o mesmo como se cortassem a garganta dos pobres, quando os fazem assim sofrer fome." Os Doze Profetas Menores, op. cit., Am 8.5


Mas o Calvinismo se espalhou pelos países que estavam passando pelo processo da Expansão Comercial. Entre eles os países eram: França, Holanda, Inglaterra, e Escócia. Isto atraíra vários comerciantes, e banqueiros.

A prosperidade econômica também foi um sinal da escolha divina, o que valorizava o trabalho, e a justificativa as atividades da burguesia.


ALUNOS: REMERSON, DALILA

tURMA: INFORMÁTICA 2 ANO B






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